Hoje pela manhã a enfermeira
da Medtronic e eu fizemos a instalação do sensor. Confesso que fiquei receosa,
afinal é mais uma “coisa” para tentar “esconder” em meio às roupas que uso.
Além do mais, a ideia dele ficar apitando sem parar também me incomoda um
pouco.
Fico pensando muito no lado profissional: imagina que eu entro em uma
reunião com o cliente, e o sensor começa a emitir alarmes?! Ou então, em uma
reunião de brainstorm com toda a equipe da agência e, de novo, lá vem o sensor
apitar! Inconveniente é a palavra que passa pela minha cabeça nesse momento.
De qualquer forma, achei
muito fácil a aplicação do sensor. Mas achei muito mais difícil não deixá-lo a
mostra. É mais fácil esconder a bomba =/
No meu primeiro dia com o
sensor, a gente não se entendeu muito bem. Minha glicemia marcava 102 mg/dL no
glicosímetro, mas a bomba interrompeu a basal 4 vezes, porque o sensor emitiu
alarmes de que minha glicemia estava abaixo de 70 mg/dL. Além disso, a bomba
ficou emitindo alarmes quase contínuos num espaço de 1 hora, porque o sensor
estava indicando que a glicemia estava se aproximando rápido do valor 70 mg/dL.
Só que o glicosímetro mostrava bons resultados de glicemia, como 94, 113, 108.
Pra falar a verdade,
acredito que tudo é questão de prática. E com o sensor não deve ser diferente.
É algo novo para mim e que ainda não estou acostumada a lidar. Mas com o tempo
sei que ele me trará benefícios, e que esses contratempos serão entendidos e superados.