Esse fim de semana começou
com um grande susto para mim.
Na sexta-feira à noite,
antes de dormir, medi a glicemia e vi que estava marcando no glicosímetro um
valor bem alto, na casa de 300 mg/dL. Corrigi na bomba, coloquei o despertador
para tocar às 3h da madrugada, e fui dormir. Às 3h, eu medi de novo, e estava
ainda mais alta do que quando eu fui dormir, então mais uma vez, eu corrigi na
bomba e voltei a dormir. Durante a noite, acordei mais duas vezes com vontade
de ir ao banheiro (que é o que acontece quando minha glicemia está alta, além
da sede também). Da última vez que medi, estava chegando na casa de 400 mg/dL e
eu já estava ficando preocupada, mas sem saber direito o que estava acontecendo
e o que eu deveria fazer.
Quando eu acordei de fato,
na parte da manhã, minha glicemia chegou a 505 mg/dL, foi quando eu liguei para
a minha médica, pedindo um help, porque eu não sabia o que fazer, pois não
parecia ter nada errado com minha bomba: ela enviava a insulina que eu marcava
e, como disse, parecia tudo bem com ela, mas comigo não :(
Minha médica então me instruiu
a trocar o conjunto de infusão da bomba, porque poderia estar com a cânula
dobrada. E foi exatamente isso que aconteceu: a cânula estava dobrada, mas eu
não senti.
Corrigi a glicemia com
seringa e troquei todo o conjunto de infusão da bomba. No sábado, minha
glicemia ficou alta praticamente o dia todo, mas eu medi o dia inteiro e pude
acompanhar ela ficando cada vez mais baixa, até chegar à 126mg/dL. Nesta hora,
lembro do alívio que senti.
Fiquei com medo de ter mais
um quadro de cetoacidose diabética, como eu tive em 2012, em que precisei ficar
8 dias internada no hospital. Não, eu não queria isso.
Enfim, sábado à noite tudo
voltou ao normal. Fica para mim o aprendizado de não deixar que minha glicemia
fique alta tanto tempo, pois nesse caso, definitivamente, tem algo errado
acontecendo ;)