Vergonha, eu?
De ser diabética?
De usar bomba de insulina,
que muitas vezes fica à mostra?
De usar o sensor da bomba no
braço?
A resposta é NÃO!
De jeito nenhum eu tenho
vergonha de ser diabética ou de usar a bomba de insulina com o sensor. Muito
pelo contrário, em todos esses anos de diagnóstico, nunca estive tão bem. Nunca
me cuidei tão bem. O tratamento com a bomba foi a melhor coisa que me aconteceu
em relação ao meu tratamento.
Eu só uso o sensor no braço
e, gente, eu não sou cega, tenho espelho em casa e eu sei que o sensor à mostra
não fica lá essa belezura, não combina com a roupa que eu vou à boate e nem com
o pijama que eu uso para dormir. Mas entre escolher aparência ou melhorar a
minha saúde, fico com a segunda opção.
Não tenho vergonha de comer
doces em público. Eu me cuido e se eu contar os carboidratos, qual o problema
em comer aquele pedaço de bolo na festinha de aniversário? As pessoas me olham
como se eu estivesse em um momento suicida, e adivinhem só? Eu nem ligo para a
opinião delas!
Esses dias escutei que eu
não tenho “cara de diabética”. Hello! Acorda! Deixa eu te avisar uma coisa:
diabético não tem cara.
A sociedade tem mania,
aliás, necessidade de rotular pessoas e isso está muito errado. Para. Para que
tá feio. Tá feio e chato. Eu não preciso ser definida somente pelo diabetes,
porque eu tenho mais a oferecer.
E ainda assim, continuo não
tendo vergonha de ser diabética.
#SeLigaGalera
E eu tenho várias fotos em situações cotidianas em que eu apareço com minha bomba ou o sensor à mostra. Sem problemas!
Sensor no braço esquerdo |
Com a bomba de insulina na cintura |
Sensor no braço esquerdo |
Com a bomba de insulina na braçadeira |
Sensor no braço esquerdo |