Em maio de 2019, parti para Londres,
fui conhecer a terra da rainha. Afinal, diabéticos também podem ser felizes e
fazer suas viagens internacionais.
Eu gosto muito de viajar, conhecer novos países. E eu acho que o fato de
ter diabetes não deve nos impedir de fazer o que queremos, o que sonhamos. É
preciso ter mais atenção e, às vezes, dá um friozinho na barriga, isso é fato!
Impossível é uma palavra que deve ser evitada e nunca deixe as pessoas te
convencerem do contrário, combinado?!
Por isso: #Partiu Londres, baby!
Vou começar essa história contando sobre o voo, que era:
- BH ---> RJ
- RJ ---> LONDRES , DIRETO! “SÓ” 12 HORAS DE VOO
Aí já bate um monte de insegurança: muito tempo dentro do avião, será que a insulina reserva vai se manter resfriada? É melhor eu levar 2 sacos de meio quilo de bala dentro da minha mala de mão, vai que eu tenho mais de uma hipo né (super exagerada)...
Eu já viajei para fora várias vezes, mas na hora H essas coisas sempre
ficam martelando na minha cabeça. E muitas vezes, o emocional atrapalha o
controle da glicemia. Quando cheguei em Londres, o primeiro dia que sai do loft
para turistar, estava chovendo e ventando, o céu todo cinza, frio… Aquilo me
desanimou um pouco. Com chuva, fica mais difícil conhecer a cidade a pé, do
jeito que eu gosto. As fotos não ficam bonitas, então o humor foi ficando
péssimo, assim como a glicemia. Tô falando sério, as fotos não ficam tão
legais, hahaha, dá uma olhada:
Algumas horas depois olha o sol e o céu azul dando o ar da graça, em Londres! Claro que vocês vão concordar comigo que as fotos ficam beeeem melhores assim hahaha. E nos dias que se seguiram, o solzinho sempre apareceu.
Em Londres, a comida mais comum é “fish and fries”, que é peixe com
fritas (???), pois é, não me pergunte o porquê, eu nem acho que esses dois
combinam, mas deve ser porque eu não como peixe.
Como peixe estava fora do meu gosto, eu foquei na batata hahaha. Batata de todos os tipos, inclusive Pringles, que eu adoro, mas aqui eu não compro porque acho absurdamente caro. Pois lá, elas custavam menos de 1 Libra, então eu comprei aos montes.
A comida é a parte que de fato eu acho mais difícil. Muitas vezes fica
difícil contar os carboidratos, e olha que eu me comportei super bem. Veja onde
eu inventei de entrar:
A loja de doces eu entrei por pura curiosidade. A loja conceito da M&M’s é bem legal de conhecer: tem um cheiro espetacular, porém, tudo lá dentro é mega caro. Ainda assim, comprei uma Fanta sabor lichia. Tinha muito tempo que eu não bebia refrigerante com açúcar, mas em Londres tem taaaaantos sabores diferentes, principalmente nas máquinas, que não deu para resistir.
Mandei aquele “hello” pra Rainha:
Mas ela não estava. Tentei ligar, mas não deu também.
Tudo bem, vida que segue haha
Por falar em vida que segue, aproveitei que estava em Londres para dar aquele pulinho em um país vizinho: o País de Gales. É bem perto, fomos inclusive de ônibus!
Chegando lá, eu queria muito ir a uma loja chamada Bubbleology,
que vende: chá com bolhas! Estranho, né? Mas era bem diferente e
conceitual, e eu quis muito experimentar.
E é aquilo né gente: não há tabela nesse Brasil, nem em Londres e nem no País de Gales que me conte quantos gramas de carboidrato tinham naquele chá com bolhas. Infelizmente, usei a “chutagem de carboidratos”. Felizmente, deu certo!
Eu falei no início que comida é sempre a parte mais complexa pra
mim, por causa da contagem de carboidratos, mas para falar a verdade, em
Londres a parte mais difícil da viagem inteira é olhar para o lado certo ao atravessar
a rua =)