15 dias sem o FreeStyle Libre
agosto 14, 2016
15 dias depois de tirar o
último sensor do FreeStyle Libre ainda tenho as marcas dele no braço.
Esse segundo (e último) sensor que instalei machucou a pele quando foi retirado. O machucado deu até casquinha e isso é um bom sinal de que já está cicatrizando, mas a pele do local ficou bem ressecada e descamando.
Estou sentindo falta da
liberdade que ele me proporcionava, mas voltei às várias picadinhas diárias com
o Accu-chek Active.
Minhas férias acabaram então
essa semana que se passou foi minha primeira semana de volta à realidade e
fiquei orgulhosa de mim: durante a semana inteira não tive NENHUMA glicemia
alta, controle total da situação.
Ou seja, por mais que eu sinta falta da tecnologia cada vez mais avançada, dá sim para se controlar com o que temos.
Para monitorar a glicemia sem o Free Style Libre e sem o Enlite da Medtronic (que também não estou recebendo do Governo), é
preciso de um número maior de picadinhas, eu faço por volta de 8 por dia.
Diferente do FreeStyle Libre, que eu “media” cerca de 35 vezes por dia.
Eu sei,
eu sei, a louca do FreeStyle Libre: eu não conseguia me controlar, afinal o
sensor já estava instalado na pele e era preciso apenas encostar o leitor perto
dele, eu não gastava nenhuma tira teste então era bem mais prático. Já no caso
do glicosímetro convencional, eu sempre penso nas tiras, ainda mais agora que
não estou recebendo da secretaria de saúde (eles sempre me dizem que está em
processo de compra, mas eu nunca acredito nessa resposta deles), por isso
reduzo as medições, não dá para medir a qualquer hora, é preciso mais
disciplina. Sempre faço a medição antes e 2 horas depois de cada refeição.
Assim
dá para monitorar direitinho.
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